Page 67 - INSTITUTO HISTÓRICO VOL XI
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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

                         Após sair do “Gonçalves Chaves”, Newton Prates
                    foi para a Escola Normal e, ali, continuou a fazer jornais
                    manuscritos.
                         Em 1922, transferiu-se para Belo Horizonte, onde
                    concluiu os estudos secundários e dedicou-se à vida de
                    imprensa.
                         O jornalismo sempre foi a maior paixão da vida de
                    Newton Prates, tendo ajudado a fundar importantes jor-
                    nais em Belo Horizonte. Em 1928, aos 23 anos de idade,
                    quando da fundação do “Estado de Minas”, foi contrata-
                    do para o cargo de “repórter de setor”, incumbido de no-
                    tícias policiais. Em 1930, numa meteórica carreira, já era
                    Redator Chefe do jornal e em 1932, ano da fundação do
                    “Diário da Tarde”, o primeiro vespertino da imprensa
                    mineira, Assis Chateaubriand, seu ardoroso admirador, o
                    nomeou Diretor do recém-nascido jornal.
                         Ainda em Belo Horizonte, ocupou posições de rele-
                    vo no “Diário do Comércio”, na “Folha Acadêmica”, no
                    “Diário de Minas”e no “Minas Gerais”. Cronista primo-
                    roso, escreveu para a revista “Alterosa”, e foi diretor das
                    revistas “Cidade Verde”e “Novidades”.
                         Foi um dos fundadores da Rádio Inconfidência, na qual
                    exerceu as funções de subdiretor geral e de redator-chefe e
                    dos jornais falados.
                         Fundou e foi o primeiro presidente do Sindicato dos
                    Jornalistas de Minas Gerais.
                         Foi membro do Instituto Histórico de Ouro Preto e
                    fez parte da direção da Associação dos Escritores de Mi-
                    nas Gerais, e da União dos Trabalhadores do Livro e do
                    Jornal.
                         Na capital mineira, casou-se com a educadora Isa
                    de Mattos Prates com quem teve três filhos: Felippe, Ma-
                    ria Luiza e Newton Filho, este já falecido.
                         Em 1946, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde
                    teve atuação destacada em jornais, revistas e emissoras
                    da então capital do país. Ali, foi Redator-Chefe da “Folha

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