Page 66 - INSTITUTO HISTÓRICO VOL XI
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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros








                      ELOGIO A NEWTON PRATES,
                      PATRONO DA CADEIRA Nº 84

                                                 Itamaury Teles de Oliveira
                                                            Cadeira nº 84
                                                    Patrono: Newton Prates

                                                    Filho de Antônio
                                              Prates Sobrinho (Major
                                              Prates) e de Januária Ole-
                                              gária Lafetá Prates, o jor-
                                              nalista Januário Newton
                                              Prates nasceu em Cora-
                                              ção de Jesus (então distri-
                                              to de Montes Claros-
                                              MG), no dia 31 de março
                                              de 1905. O primeiro pre-
                                              nome, Januário, homena-
                                              geia sua mãe e o avô
                                              materno, Januário Lafe-
                                              tá, o famoso conde.
                                                    A infância e os pri-
                                              meiros anos da juventu-
                                              de passou em Montes
                                              Claros. Nesta cidade, sua
              vocação aflorou-se, quando ainda era aluno do Grupo
              Escolar Gonçalves Chaves. Nessa época, Newton Prates –
              como era conhecido – já fazia jornais manuscritos, com
              destaque para “O hóspede” e “Vênus”, com a ajuda de
              Cyro dos Anjos, o grande amigo de toda a vida. Ambos
              cursaram o Grupo Escolar Gonçalves Chaves, alunos da
              professora Eponina Pimenta, que era pouco mais velha
              do que seus alunos, com apenas 12 anos de idade.

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