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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros








                     GIANNI BARBAGLIA, ARTE DA ITÁLIA
                                 EM MONTES CLAROS

                                                            Felicidade Patrocínio
                                                                 Cadeira nº 20
                                                          Patrono: Camilo Prates

                         Proveniente de Invório, província de Novara, Itália,
                    esteve no Brasil muitas vezes e, precisamente em Montes
                    Claros, na primeira década deste milênio, de maneira si-
                    lenciosa e anônima, o escultor sacro GIANNI BARBAGLIA.
                    Necessário se faz estender a todos da “Cidade da Arte e
                    da Cultura” o privilégio desta presença, já que, além de
                    ser uma pessoa muito especial, este escultor deixou aqui
                    marcas expressivas do seu trabalho.
                         GIANNI BARBAGLIA foi integrante do Grupo de
                    Empenho Missionário Italiano (GRIM), uma ONG inter-
                    nacional que, entre outras atribuições, percorre o mundo
                    construindo obras que possibilitem a correção de distor-
                    ções sociais e capacitem a dignificação das condições hu-
                    manas.
                         O escultor GIANNI, que já fizera mais de 40 viagens
                    pelo mundo a serviço do GRIM, visitou Montes Claros em
                    torno de 10 vezes, trabalhando em obras religiosas. Eu o
                    conheci quando emprestava o seu esforço operário e ta-
                    lento artístico às obras das irmãs da Ordem da Sagrada
                    Família. Sua humildade e religiosidade dinâmicas não es-
                    colhiam trabalho. Executava o que fosse necessário à con-
                    cretização de mais um espaço de espiritualidade. Quando
                    o vi pela primeira vez, lá no Centro da Criança e do Ado-
                    lescente Paula Elizabete (Km 6 da estrada da produção),
                    ele executava portas, janelas e telhados de um grande blo-
                    co arquitetônico que abriga hoje um eficiente centro de

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