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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

              jasse com os seus filhos”. Hoje é um desses dias dos ensi-
              namentos de Alexandre Graham Bell extrai-se: “Nunca
              ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até
              onde outros foram”. Mas, certamente que o bom caminho
              poderá nos levar às outras diretrizes!
                    Pela Cadeira nº 85, que doravante ocuparei, passa-
              ram dois nomes ilustres: Simeão Ribeiro Pires e Edir Car-
              valho Tenório. Humildemente pergunto-lhes: Como dei-
              xar de seguir seus passos? Que eu possa pisar suas pega-
              das e servir-me de suas caminhadas...
                    Senhor Presidente,
                    A terra de Montes Claros, celeiro de cultores das le-
              tras, deu a Minas e ao Brasil a figura ímpar de Simeão
              Ribeiro Pires, um dos fundadores da nossa Academia
              Montesclarense de Letras.
                    Ele diplomou-se em Engenharia Civil pela Faculda-
              de de Engenharia da Universidade Estadual de Minas
              Gerais, em 1943. Foi presidente do Diretório dos Estudan-
              tes de Engenharia, Aspirante Oficial do Exército pelo CPOR.
              Premiado na Convenção Nacional de Engenheiros com a
              monografia “Ensino da Engenharia”. Ocupou o cargo de
              Oficial Técnico da Rede Mineira de Viação.
                    Recebeu, dentre outras, as comendas: Medalha de
              Ouro – Mérito Industrial – da Federação das Indústrias de
              Minas Gerais no ano de 1967 e a Medalha da Inconfidên-
              cia do Governo do Estado de Minas Gerais. Professor por
              concurso público na Escola Estadual “Prof. Plínio Ribei-
              ro” de Montes Claros e foi professor de Estudos de Proble-
              mas Brasileiros da Faculdade de Direito de Montes Cla-
              ros. Homem de elevado espírito público, grande tribuno.
              Foi diretor do Colégio Tiradentes da Polícia Minas de Mi-
              nas Gerais no ano de 1964,
                    Como pecuarista foi diretor do Frigonorte. Como
              político foi prefeito e vereador em Montes Claros, sendo
              uma das principais personalidades da história do Municí-
              pio. Como pesquisador, dedicou sua atenção ao passado

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