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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
mem fez tudo quanto é curso e ocupou quase todos os cargos de im-
portância no município. Foi professor universitário, alto funcionário
do Banco do Brasil, vereador, secretário do município, Governador
do Rotary, criador do Instituto Histórico e Geográfico de Montes
Claros, da Academia Maçônica de Letras, é eterno jornalista, tendo
escrito para todos os jornais que existem e já existiram em nossa terra,
é escritor, cronista e poeta. Poema seu já apareceu até em filme fran-
cês! Possui vários sites na internet e não para de aprender informática.
Adora novidades e tecnologia.
Ainda por cima, como se não bastasse tanto, é pai de sete filhos,
avô de uma dezena de netos e até bisavô. Esposo eternamente enamo-
rado de uns belos olhos verdes!
Mas, para mim, tem um significado especial: é meu amigo e
meu professor de estudos bíblicos.
Sua escrita é deliciosa e tem uma enorme facilidade para contar
casos e causos. Escreveu uma dezena de livros e eu me deliciei espe-
cialmente com “Jornal de Domingo”, “Emoções” e “O dia em que
Chiquinho sumiu”.
Conforme dizia o nosso inesquecível Haroldo Lívio: Wander-
lino Arruda “é um cidadão feliz com a família, com os amigos e
toda a humanidade que bate palmas à sua passagem, por reconhe-
cer em sua pessoa um dos valores mais elevados de nossa comuni-
dade montes-clarense”.
De todos os seus poemas, alguns têm minha preferência. Cito
alguns como “Teus olhos”:
A poesia dos teus olhos
é a poesia mais linda...
e mais colorida.
Tem métrica, tem rima,
tem a sonoridade da música
mais suave da vida.
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