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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
          dos cavalos já tenha sido substituído pelo crescente ronco de motoci-
          cletas pilotadas por jovens deseducados.

               É no campo, todavia, que Botumirim se supera, como na lo-
          calidade de Rio do Peixe, onde a natureza esculpiu raridades em seus
          acidentes geográficos. Embora esteja a apenas 11 (onze) quilômetros
          do centro da cidade, o acesso é dificultado pela precariedade da es-
          trada municipal que leva exclusivamente àquele ponto. Houvesse ali
          energia elétrica, que está apenas a um quilômetro de distância; se fosse
          instalada uma pequena rede de fornecimento de água potável, captada
          em minas da própria região; se fosse construído um simples quiosque
          no local, com instalações sanitárias e dependência para bar, lanchone-
          te ou restaurante; se a estrada de acesso fosse mantida em condições
          razoáveis de tráfego; e se a prefeitura municipal, de repente, perce-
          besse que ela é competente para resolver tudo isso, poderia empregar
          todos os meios destinados ao lazer da comunidade, para atender à
          população botumirinense e visitantes. Os recursos locais, como clima
          ameno, praia de areia branca, piscinas naturais e corredeiras próprias
          para banho, além de uma ampla área de “camping”, são todos emol-
          durados por interessantes formações calcárias recheadas por verdejan-
























                Rio do Peixe, com destaque para a piscina natural e a praia ao lado.
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