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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
              bom que algum desses “chefes” percorresse o tal trecho, dirigindo veí-
              culo de sua propriedade, prensado entre duas carretas com motoristas
              estressados. Enquanto isso, a estrada continua piorando a cada dia
              que passa. Quanto ao DER, é o mesmo órgão de sempre, que pode ser
              definido numa única expressão: improdutivo e relapso. Em cada uma
              das rodovias estaduais aqui mencionadas ficou  um gargalo depois da
              construção, com passagem para apenas um veículo de cada vez. Próxi-
              mo a Grão Mogol, é uma ponte estreita sobre um simples riacho, que
              há quase dez anos espera por duplicação. Perto de Botumirim, sobre
              outro córrego, até que a ponte é larga, mas teve uma pista interditada
              desde que o asfaltamento foi concluído, há mais de três anos, sem que
              fosse adotada qualquer providência para sanar a irregularidade. Mas
              os dois órgãos se superam abraçados, na sinalização vertical indicativa
              da cidade de Botumirim. Na localidade de Barrocão, até hoje existe
              uma placa indicando a antiga estrada de terra como acesso àquela
              cidade, a setenta e dois quilômetros de distância, sem esclarecer que
              se trata de uma via secundária. No entroncamento para Grão Mo-
              gol, cinco quilômetros à frente, embora seja o mesmo acesso para

























                     Vista quase total da cidade de Botumirim, na encosta da “Serrinha”.

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