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          no Brasil, pois a mulher só teve direito a voto com a aprovação
          do Código Eleitoral de 24 de fevereiro de 1932, aprovado pelo
          Decreto 21.076, fruto da Revolução de 1930, e os analfabetos,
          com a Constituição de 1988.

               Como órgão administrativo de âmbito local, a Câmara re-
          presentava a Coroa. A instalação de um novo município acon-
          tecia com a posse dos vereadores. Dessa forma, o município de
          Macaúbas, criado por Decreto de 6 de julho de 1832, passou a
          existir efetivamente em 22 de setembro de 1833, com a posse
          dos vereadores e suplentes a seguir relacionados:

               Capitão José Ribeiro de Magalhães – Presidente;
               Capitão Venâncio Teodoro de Sousa – Secretário;
               Capitão Manoel Álvares de Abreu;
               Capitão João Antônio do Rego – suplente;
               Padre Thomé Fernandes Leão – suplente.

               O ato de instalação aconteceu na casa de residência do Ca-
          pitão Plácido de Souza Fagundes (em Curralinho?, onde faleceu
          em 1861), que presidiu a sessão na qualidade de Vice-Presidente
          da Câmara do Urubu (Paratinga). Assinaram a ata de instalação
          63 senhores.

               A fim de organizar a estrutura administrativo-judiciária da
          nova Vila, Portaria do Juiz Municipal Manoel Fernandes Leão, da
          mesma data da instalação do município, nomeou Baldoino José
          de Oliveira para o cargo de 1º Tabelião e Escrivão Municipal e
          Tibúrcio Raposo Fróes para seu suplente. As câmaras municipais
          eram responsáveis pelo provimento dos cargos públicos e, até o
          início do Segundo Reinado, em 1841, elas participavam, inclusi-
          ve, da nomeação de juízes e promotores enviando listas tríplices
          para o governo provincial; com a ascensão de D. Pedro II ao Tro-
          no, a nomeação destes foi  transferida para o Imperador  (Neves,
          2008, p. 240).

               Antes de perder a faculdade de participar da nomeação dos
          juízes municipais e de órfãos, a Câmara de Macaúbas ainda fez


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