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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
grande cantora lírica Maristela Cardoso estava lá!), ao lado de nomes
como Dona Yvonne de Oliveira (Centenária) Silveira - Salve “Olin-
tho da Silveira Setentão”, uma de suas belas e brilhantes crônicas-, que
o homenageou em poéticas, harmoniosas, emocionadas palavras e ao
segurar, firmemente, alça do seu último berço; Maria Luiza Silveira
Telles, a nossa extraordinária escritora, país e mundo afora; o amigo
de longa data Paulo Narciso, que, soube, regou o tronco de uma árvo-
re com suas lágrimas de dor e adeus, e tanta gente mais, porque você
queria e teve prá lá de “um milhão de - fiéis e devotados - amigos!”
Adeus então, como em crônica falou ao seu pai super-herói,
o montes-clarense da atual Rua Gonçalves Figueira, parte do Cen-
tro Histórico da cidade, José Luiz de Oliveira, Imperador do Divino
das Festas de Agosto de Montes Claros, sonho irrealizado de Darcy
Ribeiro! Adeus então, querido e sábio companheiro de trabalho de
cunho histórico, admirável e inesquecível Irmão-Amigo, a quem, não
por acaso, eu chamava “Mestre” e lhe beijava a mão na despedida,
após conversas próximas ou no Café Galo, bem como no setor de
Patrimônio Histórico e Cultural de Montes Claros, por tudo que era
e reuniu sobre a verdadeira história da cidade, cujos filhos, legítimos
ou legitimamente adotivos ou afetivos, o aplaudem, longa e sonora-
mente e, penhoradamente, agradecem-lhe toda a atenção, interesse e
ensinamentos, para sempre e alegremente em pé, embora chorando a
perda de um mestre e amigo insubstituível!...
É realmente incalculável a sua contribuição à cultura, história,
literatura e imprensa do município e região! Muito ainda haveria a
dizer ou destacar sobre você, mas só não podemos, neste momento,
deixar de dizer, alto e bom som:
Viva Haroldo! Viva!...
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