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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

                    mocidade, qual o de ver muitos de seus descendentes se
                    elevarem a altas posições sociais e figurarem entre os diri-
                    gentes do país.” Ainda era vivo, quando seu filho Carlos
                    Sá foi eleito senador republicano e dois de seus netos, Fran-
                    cisco Sá e Camillo Prates, eleitos para a Assembleia Pro-
                    vincial, como deputados, o último no Congresso Consti-
                    tuinte mineiro, tendo sido Francisco Sá deputado às Cor-
                    tes e estando à frente de uma secretaria de Estado no Go-
                    verno de Minas. Pena ter partido antes e não ter visto esse
                    neto que lhe trazia o nome ser considerado um competente
                    homem de Estado, à frente do Senado Federal, como parla-
                    mentar, Ministro da Viação e Obras Públicas no governo de
                    Artur Bernardes e Ministro da Agricultura e Comércio no
                    governo Nilo Peçanha. Também não viu outro neto seu,
                    Alfredo Sá, eleito senador estadual e vice-presidente do Es-
                    tado e três de seus bisnetos, Francisco Sá Filho, Lincoln Pra-
                    tes e Gudesteu Pires ocupando cadeiras na representação
                    nacional. No Poder Executivo Municipal alguns de seus
                    descendentes ocuparam cargos de Prefeito: Camillo Philin-
                    to Prates, Montes Claros - MG (1890-1892); Gasparino Bit-
                    tencourt de Quadros Sá, Agudos - SP (1905 e 1925-1930);
                    Alpheu Gonçalves de Quadros, Montes Claros- MG (1942,
                    1947-1950 e 1955); Francisco de Sá Lessa, Rio de Janeiro-
                    RJ (1955-1956); Antônio da Silva Maia, Juramento - MG
                    (1955); Francisco Durães Coutinho Sobrinho, Juramento-
                    MG (1973); Marcelo Ferrante Maia, Glaucilância - MG
                    (1996-2000 e 2005-2012); Marilúcia Rodrigues Maia, Ju-
                    ramento - MG (Vice-Prefeita 2009-2012) . Se vivo fosse,
                    teria o Cel. Sá visto que os seus esforços de homem honra-
                    do, ético e coerente com os seus princípios, ajudaram na
                    formação de pessoas que contribuíram com a política bra-
                    sileira “... prestando serviços à sua pátria, que o Cel. Sá
                    tanto desejava ver respeitada e ilustre entre os povos.”.
                         Assim era o Cel. Sá, firme nas suas convicções e ex-
                    tremamente bondoso e justo, tinha o espírito aberto às gran-
                    des causas humanas. “Não obstante ter tido instrução ele-

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