Page 140 - LIVRO EFEMERIDES
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EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTES-CLARENSE DE LETRAS – 50 ANOS
          Pedro Augusto Guimarães, e Zoraide Guerra David, para a Cadeira
          9, antes ocupada pelo ex-presidente Orlando Ferreira Lima, Patrono
          Urbino Viana.
               Em seguida foi proferida uma palestra sobre o professor e aca-
          dêmico Athos Braga pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, com
          adicionais pelos acadêmicos Luiz de Paula Ferreira, Adherbal Mur-
          ta e Olyntho Silveira. Embora autodidata em música, Athos Braga
          foi um ótimo compositor e elogiado maestro. Ele iniciou a carreira
          jornalística no antigo “O Operário”, sendo um dos fundadores do
          Instituto Norte Mineiro de Educação, onde atuou como excepcional
          professor de Matemática e Contabilidade. Athos Braga foi também
          um dos fundadores, em 1932, da Loja Maçônica Deus e Liberdade.
          Já muito doente, em sessão especial, foi elevado ao Grau 33.
               Reunião de dois de agosto, com a pauta dos seguintes assun-
          tos: 1. Eleição para as vagas das Cadeiras 9 e 21; Eleição do escritor
          Alexandre Nunes Silveira como Sócio Correspondentes; Redação
          final do programa para o 20º Aniversário da Academia. Mais só a
          discussão sobre alguns assuntos administrativos.

               Foi no salão nobre da Faculdade de Direito do Norte de Minas
          a reunião da noite de dezenove de agosto, para o lançamento do livro
          “O Padre e a Bala de Ouro”, do historiador Simeão Ribeiro Pires,
          professor de Oratória naquela Faculdade. Presidiu a solenidade o
          vice-presidente Leonardo Campos.
               A mesa diretora foi assim composta: vice-presidente Leonardo
          Campos; coronel Georgino Jorge de Souza, diretor da Fadir; acadê-
          micos Arthur Jardim de Castro Gomes e presidente Yvonne Silveira,
          ela apresentadora do livro; e o autor Simeão Ribeiro Pires.
               Em sua apresentação, a professora  Yvonne Silveira iniciou
          abordando a intertextualidade que caracteriza o livro entre o histó-
          rico e o literário e o subtexto constituído de processos da Comarca
          de Grão Mogol, sede judicial do distrito de São José do Gorutuba.
          Considerou a obra do acadêmico Simeão Ribeiro Pires um marco

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