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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
reinantes no lugar e com o propósito de luta contra aquela situação,
tomei a iniciativa de procurar a acolhedora Francisco Sá, onde fui bem
recebido pelo então prefeito Dr. Feliciano Oliveira, seu vice-prefeito
Dr. José Mário Pena e seu irmão, Joaquim Pena (assessor municipal,
meu ex-aluno e grande amigo), que me puseram em contato com a
Assessoria Municipal, composta de pessoas de peso da Comunidade.
Naquela ocasião passei a conhecer Ana Valda Vasconcelos, “Vêvê”,
“Toninho de Sinhô”, “ Tone de Beto” entre outros valorosos funcio-
nários da Prefeitura, que mais tarde, se puseram à minha disposição,
naquela casa.
O Prefeito alegou que a população daquela região era atraída
pela política, recursos e proximidades de Montes Claros, virando as
costa para sua própria comunidade. Além disso, faltava ali, uma li-
derança disposta a trabalhar para reverter a situação e relacionar com
Francisco Sá, visando uma melhoria.
Eu, na intenção firme de resolver o problema daquele lugar,
ofereci os meus préstimos no empenho de uma campanha de reto-
mada de consciência da população para o devido entrosamento com
a prefeitura no sentido de procurar usufruir dos benefícios da ad-
ministração, dando a devida contribuição de cidadania e procuran-
do colocar as coisas nos rumos certos. A minha proposta foi aceita
prontamente sem restrições pela administração municipal e pelo seu
valoroso grupo de apoio político.
Eu me entrosei com aquela força política e com a população,
iniciando uma pesada missão, porém, prazerosa, que durou mais de
dez anos, sem remuneração ou vantagem material, a não ser a glória
de ter alcançado benefícios relevantes, prestados pela prefeitura à re-
gião, através de nossos esforços e da colaboração séria daqueles amigos
aliados conquistados pela liderança honesta em favor da comunidade.
Começamos no povoado, conquistando os moradores da re-
gião com reuniões festivas e conseguindo aliados de valores, como
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