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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
O Hospital de Juramento foi construído quando poucas cida-
des do Norte de Minas possuíam apenas uma casa de saúde. O Ge-
neral Arakem foi homenageado pelo Fialho Pacheco, que deu o seu
nome ao Hospital.
A cidade de Juramento foi uma das primeiras do Norte de Mi-
nas a ganhar o asfalto ligando a Montes Claros, fruto do prestigio
que o Fialho Pacheco tinha com o Governador Francelino Pereira e
o secretário estadual de Obras Publica de Minas Gerais - Eng. Celso
Mello Azevedo.
Outra ação para gerar emprego em Juramento foi a cultura do
bicho-da-seda, na chamada “Casa da Seda”, onde eram criadas as la-
gartas. Até hoje, há algumas amoreiras no local, plantas usadas na
criação da larva.
A obra que mais orgulha os cidadãos e cidadãs da cidade de
Juramento, sem dúvida, é o Balneário no Rio Juramento, no centro
da cidade. Obra que embeleza e dá opções de lazer aos moradores e
turistas, além de fomentar o comercio local.
Quem trabalhou na construção do balneário comenta com or-
gulho sobre o Prefeito Fialho Pacheco e a obra. Falam da fundação;
das ferragens com trilhos; da construção e da inauguração. Eu, que
não sou juramentense, mas me considero como tal, quando cito o
balneário, digo: Balneário Prefeito Fialho Pacheco, uma homenagem
que tarda, por falta de um decreto para oficializar.
A única homenagem concedida ao Prefeito Fialho Pacheco é
uma pracinha mal cuidada, que tem menos de 100 m2. Pouca coisa
para a grandeza de um homem que sempre pensou na cidade.
Das reportagens inusitadas do Jornalista Fialho Pacheco, são
quatro que me chamaram a atenção.
Primeira: Foi uma sobre a Barragem da Copasa. Depois de uma
conversa que tive com ele, mesmo explicando a vantagem da área de
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