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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
                    Haroldo Lívio de Oliveira era Bacharel em Direito pela Uni-
              versidade Estadual de Montes Claros. Foi funcionário do Banco do
              Brasil de 1958 a 1976. Exerceu por muitos anos com dedicação, com-
              petência e lisura o honroso cargo de Oficial do Registro de Imóveis da
              Comarca de Porteirinha (MG), ou seja, desde 1976 at´2015, quando
              a morte veio interromper a sua magistral carreira. E, diga-se de passa-
              gem, que sentia muito feliz e plenamente realizado nessa sua carreira
              profissional.
                    Não é segredo para ninguém que ele fora na vida familiar e
              social, de irrepreensível disciplina; moralmente honrado e respeitado,
              com brilhante caminhada de vida. Um exemplo a ser seguido.

                    Faltaria porém, com os mais imperdoáveis dos deveres, se não
              me prevalecesse da ocasião para declarar que, existe nas palavras que
              dedico à sua memória é porque o fez por merecer.

                    Desnecessário, portanto, salientar todos os feitos desse homem,
              com o qual, tive a honra de ombrear o fardo da sublime responsabili-
              dade – em comunhão com os demais confrades e confreiras da Egré-
              gia Assembleia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
              – na promoção de estudos e difusões de história, geografia e ciências
              afins, do município de Montes Claros e da região Norte de Mineira.
              O confrade Haroldo Lívio de Oliveira – um grande intelectual – ocu-
              pou no IHGMC, honradamente, a cadeira de N. 82, que tem como
              patrono Nelson Viana. Seu entusiasmo e confiança nas letras ficaram
              expressos em suas crônicas, artigos, poesias e romances deixados como
              exemplo para a posteridade. Veículos de ideias, que permanecerão até
              o infinito dos tempos, fundamentados na liberdade e na dignidade
              da pessoa humana. Como eu, seus amigos lamentam a sua perda, não
              obstante sabermos que também é certo que, por mais conhecimento
              que venhamos a adquirir ao longo de nossas vidas, esses, representam
              pouco mais que um grão de areia na imensidão que é todo o Univer-
              so. Porém, sua memória permanecerá sempre viva entre nós. Os bons
              exemplos e ensinamentos que nos proporcionou serão, sem dúvida,

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