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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
              familiar, como esclarece Clara. Maria Clara beleza, leveza, intelectu-
              alidade. A leitura e a escrita já faziam parte do cotidiano da jovem e
 Eliane Maria Fernandes Ribeiro  assim, delineia-se o caminho de Clara rumou aos estudos das línguas.

 Cadeira N. 46      Maria Clara... Clara adolescente e mulher. O sucesso leva-a às

 Patrono: Herbert de Souza   letras neolatinas pela Universidade Federal de Minas Gerais.  Depois
              de formada, deixa a terra amada e vem para Bocaiuva sertanear o
              norte-mineiro, o vale do Jequitinhonha e o  cerrado. Torna-se profes-
              sora competente na escola Gastão Valle e à luz do ensinar-aprender,
              espalha conhecimentos, instrução e carinho. Leitura, escrita, síntese,
              léxico e sintaxe. Anos de dedicação na Escola Estadual e no Seminário
              Maior, em Montes Claros.
 MARIA CLARA
                    Maria Clara... Esposa e mãe. Aqui, encontra-se João. João de
              Jesus Vieira. Maria & João. João & Maria À luz dos nomes, corações e
              emoções resultam-se em namoro. O enamorar solidifica-se e se trans-
              forma em amor. Sacramento: matrimônio. Consolidação de relações
 omo lembrança, eu não vou me ater em datas e cronologias,   com Maria Clara Lage Vieira. Nascem em berço afetivo as três lindas
 pois nem sempre retratam a pessoa com merecida precisão   Marias: Maria Inês, Cláudia Maria e Maria Letícia.  Claudinha: en-
 Cou corroboram a solidez histórica, religiosa ou intelectual da   contro com a luz do Senhor no Céu.
 homenageada. Muito menos, tenho a presunção de descrever aconte-  Maria Clara... Clara avó. A vida segue. Faz, refaz e luzes se espa-
 cimentos que outros julguem essenciais na vida de Maria Clara, por-  lham, milagres, bênçãos: três netos e assim o amor se desdobra e mul-
 que em sua trajetória há muitos outros fatos memoráveis. Falo aqui   tiplica-se. Lucas e Maria Clara de Maria Letícia e Welligton Geraldo.
 de Maria Clara sob minha simples perspectiva. O texto, nem de longe   Francisco de Maria Inês e Eder Costa. Clara acompanha, ama Maria
 justifica e engrandece a vida da protagonista, que merece ser registra-  Clara, Lucas e Francisco. Vive, revive, ensina, aprende, e recomeça.
 da com biografia. Maria Clara, Clara de João, Clara ou simplesmente   Amor incondicional, porém, também, aprende o que é  saudade.
 “Maria, é um dom”, como diz Milton Nascimento.
                    Maria Clara... Clara escritora, artista. Imortaliza “Wan-Dick,
              Pintor da Simpatia”, Eterniza o eterno prefeito e remonta à família,
 MARIA CLARA  política, conquistas. À tona o lugar. Jequitaí, Conceição do Barreiro
              e Francisco Dumont. O livro retrata o homem simples, amado, que
 Maria Clara... Clara criança. Estrela de luz nasce em Belo Ho-
 rizonte na década de 1940. Cidade com banda de música no coreto   foi prefeito por três vezes. Junto à pesquisa apurada, Clara é emoção e
              discernimento, destaca o trabalho moral e espiritual de Wan-Dick e a
 da Praça da Liberdade. Direito ao “footing” e de famílias interioranas
 que se mudaram para a capital. Sant’Ana dos Ferros. De lá, a origem   grande facilidade do homem bom em servir e perdoar.

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