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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
A Marinha e a Aeronáutica apoiaram o golpe planejado pelo
grupo militar ligado à UDN. Era a implantação do regime de exce-
ção, de natureza militar.
Na madrugada do dia 11 de novembro, o general Odílio Den-
nys aliou-se ao general Lott. O Exército invadiu as ruas e as tropas
ocuparam pontos estratégicos do Rio de Janeiro, então capital da Re-
pública, e de outras cidades. Os Ministérios da Aeronáutica e da Ma-
rinha foram cercados. O contragolpe comandado pelos generais Lott
e Dennys permitiram a posse de Juscelino Kubitschek na presidência
da República. O Exército manteve a Democracia.
O inconformismo da UDN persistiu durante os dez anos que
se seguiram. Finalmente, o regime de exceção para o Brasil veio com
a Revolução de 1964.
A força – O leão representa o poder em virtude de possuir a força
física ou moral; de ter influência nas atitudes e valimento nas ações
praticadas. Por essa razão o IHGMC adotou como símbolo de sua
força o majestoso rei das selvas: o leão.
A fé – A fé em Nossa Senhora da Conceição e São José. Como se sabe,
José Lopes de Carvalho era devoto dos pais de Jesus Cristo e na con-
clusão do seu pequeno templo religioso, em 1769, ele homenageou
o exemplar casal como sendo os padroeiros da capelinha. Hoje, os
pais de Jesus Cristo são representados no brasão da cidade de Montes
Claros por duas flores de lis.
A sabedoria – A história de Montes Claros nos ensina que o morro
Dois Irmãos forma a letra “M”, de dois montes que são claros. A sabe-
doria do povo, através do tempo, tradicionalmente nos explica dessa
forma, não obstante sabermos que a origem do nome Montes Claros
se deve a Antônio Gonçalves Figueira (1707), que era neto de por-
tugueses, e para homenagear a batalha vitoriosa dos Montes Claros,
quando Portugal se libertou definitivamente da Espanha, ele adotou
este nome para a sua fazenda de criar gado.
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