Page 105 - LIVRO EFEMERIDES
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WANDERLINO ARRUDA
singular no Brasil, ao mesmo tempo em que revela as inquietações
típicas de uma adolescente.
Nove de junho, foi no calendário da Academia, uma noite de
decisões:
- Participações nas solenidades do Sesquicentenário da Matriz
de Nossa Senhora e S. José, que deverão ocorrer no dia dezessete de
julho, conforme programação do cônego Hermano José de Morais.
Solicitação do presidente Wanderlino Arruda para que os acadêmi-
cos escrevam e publiquem nos jornais informações de valores histó-
ricos.
Nomes indicados para o Quadro Social da Academia como
Sócios Efetivos: professor Paulo Emílio Pimenta de Carvalho e pa-
dre Adherbal Murta de Almeida.
Uma tomada de decisão: o Patrono da Cadeira nº 40 é o mi-
nistro Francisco Sá, grande benfeitor de Montes Claros e da região
norte-mineira.
A noite de 25/6/82 é toda ela dedicada à memória da poetisa
Cláudia Maria Athayde Soares, que deixou recentemente o plano
físico. Após a composição da mesa, foram escalados pelo Protocolo
para falar sobre Cláudia e sua produção literária, os acadêmicos Ra-
quel Veloso de Mendonça, Leonardo Campos, Augusto Vieira Neto,
Yvonne Silveira e o presidente Wanderlino Arruda.
Muitas foram as qualidades mencionadas: inteligência, sen-
sibilidade, educação, finura de trato, espontaneidade, gosto agudo
pelas atividades artísticas, facilidade em fazer amigos, gratidão, amor
à beleza da vida.
Dirigindo-se diretamente aos familiares de Cláudia, o pre-
sidente Wanderlino Arruda entregou a seus pais Getúlio Soares e
Neusa Athayde uma placa de prata, com dizeres alusivos ao evento e
informou ser ela, doravante, Sócia Honorária “post mortem” da Aca-
demia Montes-clarense de Letras.
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