Beneficência,
sim, para com todos:
Prato dividido.
Veste aos nus.
Remédio aos doentes.
Asilo aos que vagueiam sem teto.
Proteção à criança desamparada.
Proteção ao ancião em desvalimento.
Socorro às viúvas.
Refúgio aos indigentes.
Consolo aos tristes.
Esperança aos que choram.
Entretanto, é preciso entender a
bondade noutros setores:
compreensão em família.
Trabalho sem queixa.
Cooperação sem atrito.
Pagamento sem choro.
Atenção a quem fale, ainda mesmo
sem qualquer propósito edificante.
Respeito aos problemas dos outros.
Serenidade nas horas difíceis.
Silêncio ás provocações.
Tolerância para com as idéias alheias.
Gentileza na rua.
A beneficência pode efetuar prodígios,
levantando a generosidade e conquistando
a gratidão: contudo, em nome da caridade,
toda beneficência, para completar-se,
não pode viver sem a paciência.
Emmanuel