As
ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo
de útil na Terra.
Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas
as probabilidades contra si.
Opondo-se às inquietações angustiosas,
falam as lições de paciência da
Natureza, em todos os setores do caminho humano.
Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer
que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador
em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.
Se a criatura refletisse mais sensatamente reconheceria
o conteúdo de serviço que os momentos
de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com
acentuado valor, os patrimônios próprios.
Indubitável que as paisagens se modificarão
incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas
desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada,
na alegria ou na dor;
contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação
de prosseguir diariamente na direção do
bem. A ANSIEDADE tentará violentar
corações generosos, porque as estradas
terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas
de solução difícil; entretanto,
não nos esqueçamos da receita de Pedro.
Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças
em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita
do bem-estar de todos nós.
Justo é desejar, firmemente, a vitória
da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se
para a união com os planos superiores, insistir
por sintonizar-se com as esferas mais altas.
Não olvides, porém, que a ansiedade precede
sempre a ação de cair.
Emmanuel