O
companheiro terá tido estranho comportamento,
agredindo-te ou prejudicando-te.
Não te dês a reações precipitadas,
sob o pretexto de justificar-te.imagina-te, antes de
tudo, em lugar dele.
Como te desinibirias, se tivesses uma pessoa querida,
avizinhando-se da morte? Que comportamento seria o teu,
ante determinada moléstia que te corroesse o
corpo, num momento em que alguém te lembrasse
o peso de uma dívida?
Se te vês à frente de um louco não
podes ignorar que será impossível curá-lo
com marteladas na cabeça.Diante de um prejuízo
material, mesmo de grandes proporções,
se podes sustentar-te sem que o devedor consiga solvê-lo,
mais vale esperar que provocar um rompimento de conseqüências
imprevisíveis. Pensa nas ocasiões em que
corações amigos te haverão desculpado
as próprias faltas.Medita nas pessoas queridas
para as quais, muitas vezes, terás de impetrar
a benevolência dos outros, algumas vezes, até
mesmo desses outros a quem talvez pretendas constranger
com desafios e exigências.
Em qualquer acerto de contas, medita na extensão
das nossas dívidas para com Deus e asserena-te,
na certeza de que, acima de todos os conflitos, a paciência
vale mais.
Emmanuel