Quem
se refere à perseguições e calunias,
rixas e desgostos, na maior parte das circunstâncias,
está destacando a influência do mal. Quantos
milhares de caminhos, entretanto, para equilíbrio
e restauração, alegria e esperança
se todos nos empenhássemos a extinguir impressões
negativas no nascedouro!
Determinado amigo terá incorrido no erro de que
o acusam, todavia se nos afastamos da censura que o
envolve, anotando-lhe unicamente as qualidades nobres
de filho de Deus, com possibilidades de recuperação
iguais às nossas, mais depressa se verá
liberto da inquietação na sombra para
adquirir a tranqüilidade de consciência.
Certo acontecimento menos feliz haverá sido indiscutivelmente
um desastre social, no entanto, se nos abstemos de comentá-lo
nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para que
se lhe pulverizem os destroços morais, sem piores
conseqüências.
Aquela injúria assacada contra nós efetivamente
nos haverá queimado as entranhas do Ser, entretanto
desaparecerá nas correntes profundas do tempo,
se nos consagrarmos a olvida-lo, sem
comunicar-lhe o fogo devorador aos entes queridos, através
de alegações menos edificantes.
Essa confidência amarga ter-nos-á atingido
o coração, por farpa invisível,
mas não ferirão outros, se nos dispusermos
a esquece-la.
Reflitamos na contribuição da paz a que
todos somos chamados e para a qual todos somos capazes
com segurança e eficiência.
Para começar, porém, de maneira substanciosa
e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir,
tão logo nos alcance, encontrando em cada
um de nós uma estação terminal
das trevas.
Emmanuel