Bezerra
de Menezes
Na
didática de Deus, o mal não é recebido
com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra,
quando se propõe a combatê-lo.
Por isso, a condenação não entra
em linha de conta nas manifestações da
Misericórdia Divina.
Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.
A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal
destruído não pela violência, mas
pela força pacífica e edificante do bem.
A propósito, meditemos.
O Senhor corrige:
a ignorância: com a instrução;
o ódio: com o amor;
a necessidade: com o socorro;
o desequilíbrio: com o reajuste;
a ferida: com o bálsamo;
a dor: com o sedativo;
a doença: com o remédio;
a sombra: com a luz;
a fome: com o alimento;
o fogo: com a água;
a ofensa: com o perdão;
o desânimo: com a esperança;
a maldição: com a benção.
Somente nós, as criaturas humanas, por vezes,
acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão.
O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos
e nos adverte de que a única energia suscetível
de remover o mal e extingui-lo é e será
sempre a força suprema do bem.