Filhos,
não vos esqueçais de orar sempre.
A
oração possibilita ao homem abrandar os
próprios sentimentos.
Quem
se habitua a orar não se entrega ao desespero
e à revolta.
A
prece jamais é um monólogo... Pelo recolhimento
íntimo na oração, a criatura conversa
com o Criador, que não a deixa sem resposta.
Ato
de fé solitário, a prece exterioriza a
sinceridade do filho que,
reconhecendo
a própria insignificância, recorre aos
préstimos do Pai, que tudo pode.
Jesus
orava com freqüência.
Sem
este contato pessoal com Deus, a crença do homem
não passa de uma
aparente manifestação de religiosidade.
Os
que oram nunca se fragilizam diante das lutas que faceiam.
Orai
no silêncio de vossas reflexões; orai com
a vossa mente e com o
vosso
coração.
Buscai
forças no Alto para os embates inevitáveis
do caminho, repleto
de
urzes e de pedras.
Orai
com as vossas mãos mergulhadas na caridade; que
as vossas
petições
sejam referendadas pelas vossas atitudes no bem dos
semelhantes...
A
persistência da fé remove obstáculos
intransponíveis.
A
oração modifica o tônus espiritual
de quem, por vezes, não enxerga
saída
para os impasses da existência.
Quem
não ora será sempre uma presa fácil
da obsessão e do desequilíbrio
oriundo de si mesmo.
Filhos,
abençoai as vossas provas! Afagai o madeiro que
vos pesa nos
ombros
e, sob o sol causticante de vossas dificuldades, não
vos afasteis do oásis aconchegante da oração.
A
prece é o ato de humildade que mais engrandece
o espírito!
Sede
homens de fé e de oração.
Quanto
maior o desafio lançado à vossa crença,
mais devereis vos
curvar
à necessidade de orar.
"Pedi
e obtereis" - exortou-nos o Senhor, em suas palavras
jamais
pronunciadas
em vão.
Livro:
Coragem da Fé - Bezerra de Menezes
Beijos
a todos
Sandra