Perante Nós Mesmos

 

Vigiar as próprias manifestações, não se julgando indispensável e preferindo a autocrítica ao auto-elogio, recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a transformação das criaturas.

Toda presunção evidencia afastamento do Evangelho.

Agir de tal modo a não permitir, mesmo indiretamente, atos que signifiquem profissionalismo religioso, quer no campo da mediunidade, quer na direção de instituições, na redação de livros e periódicos, em traduções e revisões, excursões e visitas, pregações e outras quaisquer tarefas.

A exploração da fé anula os bons sentimentos.

Render culto à amizade e à gentileza, estendendo-as, quanto possível, aos companheiros e às organizações, mas sem escravizar-se ao ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina, para ser agradável aos outros.

O Espiritismo é caminho libertador.

Recusar várias funções simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita, quase sempre equivale à ausência lamentável.

O afastamento do dever é deserção.

Efetuar compromissos apenas no limite das próprias possibilidades, buscando solver os encargos assumidos, inclusive os relacionados com as simples contribuições e os auxílios periódicos às instituiçõe fraternais.

Palavra empenhada, lei no coração.

Libertar-se das cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e prescindíveis.

O espírita está informado de que o acaso não existe.

Esquivar-se do uso de armas homicidas, bem como do hábito de menosprezar o tempo com defesas pessoais, seja qual for o processo em que se exprimam.

O servidor fiel da Doutrina possui, na consciência tranqüila, a fortaleza inatacável.

"Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos"
- Paulo. (II CORÍNTIOS, 13:5)

(Conduta Espírita - Andre Luiz - Waldo Vieira)