"De
essência divina, a prece será sempre o
reflexo positivamente sublime do Espírito, em
qualquer posição, por obrigá-lo
a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que
possa dispor." André Luiz
Observamos
em todos os momentos da alma, seja no repouso, seja
na atividade, o reflexo condicionado (ou ação
independente da vontade que se segue, imediatamente,
a uma excitação externa) na base das operações
da mente, objetivando esse ou aquele gênero de
serviço.
Daí
resulta o impositivo da vigilância sobre nossa
própria orientação, de vez que
somente a conduta reta sustenta o reto pensamento e,
de posse do reto pensamento, a oração,
qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual,
é o mais elevado toque de indução
para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão
com as Esferas Superiores.
De
essência divina, a prece será sempre o
reflexo positivamente sublime do Espírito, em
qualquer posição, por obrigá-lo
a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que
possa dispor.
No
reconhecimento ou na petição, na diligência
ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade
ou na aflição, ei-la exteriorizando a
consci6encia que a formula, em efusões indescritíveis,
sobre as quais as ondulações do Céu
corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada
no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as
faculdades profundas.
A
mente centralizada na oração pode ser
comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito,
absorvendo-lhe o orvalho
nutriente
de vida e luz.
Aliada à higiene do espírito, a prece
representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as
à sublimação.
(Mecanismos
da Mediunidade - Andre Luiz - Francisco Candido Xavier)