Não
permita que o seu modo de falar se transforme em agressão.
Quando
alguém nos solicite repetir nomes ou frases,
atendamos a isso, pacientemente, sem alterar a própria
voz.
Ao
falar, evite comentários ou imagens contrárias
ao bem, longe de qualquer interesse para quem ouve.
Desprimorar
os outros é o mesmo que desprimorar-nos.
Trazer
assuntos infelizes à conversação,
lamentando ocorrências que já se foram,
significa requisitar a poeira ou o lodo de caminhos
já superados, complicando paisagens alheias.
Atacar
alguém será destruir hoje o nosso provável
benfeitor de amanhã.
Diante
de ofensas ou injúrias, coloque semelhantes pedras
do desequilíbrio na santa sexta do perdão,
para que se desfaçam nas fontes do esquecimento.
Abstenham-se
de exagerar sintomas ou deficiências com os fracos
e com os doentes, porque isso viria fazê-los mais
doentes e mais fracos.
Sem
qualquer afetação ou bajulice, na base
da esperança e da bondade, não existe
ninguém que não possa ajudar conversando.
Observe
que do campo mental aos lábios temos um trajeto
claramente controlável para as nossas manifestações
e, por isso mesmo, tão-logo a idéia negativa
nos alcance a cabeça, busquemos arredá-la,
de vez que um pensamento pode ser substituído,
de imediato, no silêncio do espírito, ao
passo que a palavra solta é sempre um instrumento
ativo em circulação.
Sempre
que nos decidirmos a usar esse processo de imunização
muitos males e provações serão
automaticamente afastados para a sustentação
da paz em nós mesmos.
(Busca
e Acharás - Andre Luiz - Francisco Candido Xavier)