Ponderar
com especial atenção as comunicações
transmitidas como sendo da autoria de algum vulto célebre,
e somente acatá-las pelos conceitos com que se
enquadrem à essência doutrinária
do Espiritismo.
A
luz não se compadece com a sombra.
Abolir
a prática da invocação nominal
dessa ou daquela entidade, em razão dos inconvenientes
e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias,
buscando identificar os benfeitores e amigos espirituais
pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que espalhem.
O
fruto dá notícia da árvore que
o produz.
Apagar
a preocupação de estar em permanente intercâmbio
com os Espíritos protetores, roubando-lhes tempo
para consultá-los a respeito de todas as pequeninas
lutas da vida, inclusive problemas que deva e possa
resolver por si mesmo.
O
tempo é precioso para todos.
Acautelar-se
contra a cega rendição à vontade
exclusiva desse ou daquele Espírito, e não
viciar-se em ouvir constantemente os desencarnados,
na senda diária, sem maior consideração
para com os ensinamentos da própria Doutrina.
Responsabilidade
pessoal, patrimônio intransferível.
Honrar
o nome e a memória dos mentores que lhe tenham
sido companheiros ou parentes consangüíneos
na Terra, abstendo-se de endereçar-lhes petitórios
desregrados ou descabidas exigências.
A
comunhão com os bons cria para nós o dever
de imitá-los.
Furtar-se
de crer em privilégios e favores particulares
para si, tão-somente porque esse ou aquele mentor
lhe haja dirigido a palavra pessoal de encorajamento
e carinho.
Auxílio
dilatado, compromisso mais amplo.
"Amados,
não creiais a todo Espírito, mas provai
se os Espíritos são de Deus."
(I JOÃO, 4:1.)
(Conduta
Espírita - Andre Luiz - Waldo Vieira)