Era
ele tão simples que nasceu sem a proteção
das paredes domésticas.
Não
encontrou senão alguns homens iletrados e rudes
que lhe apoiaram o trabalho na construção
da obra imensa.
Ensinava
as revelações do Céu, nas praias
nos campos, quando não
estivesse em casas e barcos emprestados.
Conversou
com mulheres anônimas e algumas crianças
esquecidas.
Todos
infelizes se lhe fizeram a grande família.
Valorizava
a amizade, com tal devotamento, que chorou um amigo
morto.
Alimentou
os que tinham fome.
Restaurou
os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados
pela injustiça. Aconselhou o respeito para com
as autoridades do mundo e a obediência perante
as leis de Deus.
Pregou
sempre o amor e a concórdia, a solidariedade
e o perdão, a
paciência e a alegria.
Mas,
porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens
terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele
passou como sendo a de um malfeitor.
Entretanto,
desde o extremo sacrifício, transformou-se no
símbolo de paz e renovação para
o mundo inteiro.
Esse
herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo.
Seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem,
ainda hoje quanto sempre, é a esperança
dos povos e a luz das nações.
(Seara de Fé - Andre Luiz - Francisco Candido
Xavier)