Tantos
ideais vicejam no mundo!
Entre
eles, porém, brilha o ideal espírita por
alvo das mais altas aspirações.
Ideal
de ganhar. O ideal espírita ensina a conquistar
os recursos da vida na base da reta consciência
não para exaltar a ambição, mas
para assegurar a propriedade por fonte de amparo mútuo.
Ideal
de saber. O ideal espírita exalça a cultura
não para ilhar a personalidade na hegemonia da
inteligência e sim para favorecer a educação
de todos.
Ideal
de trabalhar. O ideal espírita encarece o rendimento
do tempo e das possibilidades de cada criatura, não
para legitimar os abusos da posse e sim para que o bem
comum seja incessantemente acrescentado.
Ideal
de amar. O ideal espírita destaca o imperativo
do amor como sendo alimento da alma, não para
que a ternura se erija qual privilégio
de oásis fechado, em nome do lar, mas para que
a fraternidade se transforme em felicidade geral.
Podemos
cultivar os mais diversos ideais na casca das experiências
necessárias e transitórias da carne, entretanto,
para que se façam valores reais da vida, na Terra
ou noutros mundos, é forçoso que o ideal
espírita permaneça como sendo a essência
de todos eles, sustentanto-lhes a movimentação
e a beleza por baliza de luz.
(Sol
nas Almas - Andre Luiz - Waldo Vieira)