Moderar
as manifestações de excessivo entusiasmo,
exercitando-se na ponderação quanto às
lutas de cada dia, sem, contudo, deixar-se intoxicar
pela circunspeção sistemática ou
pela sombra do pessimismo.
O
culto da temperança afasta o desequilíbrio.
Anotar
a extensão das suas forças, consultando
sempre os corações mais amadurecidos no
aprendizado terrestre, sobre as diretrizes e os passos
fundamentais da própria existência, prevenindo-se
contra prováveis desvios.
Invigilância
conservada, desastre certo.
Guardar
persistência e uniformidade nas atitudes, sem
dispersar possibilidades em múltiplas tarefas
simultâneas, para que não fiquem apenas
parcialmente executadas.
Inconstância
e indisciplina são portas de frustração.
Abster-se
do mergulho inconsciente nas atividades de caráter
festivo, evitando, outrossim, o egoísmo doméstico
que inspire a deserção do trabalho de
ordem geral.
A
imprudência constrói o desajuste, o desajuste
cria o extremismo e o extremismo gera a perturbação.
Apagar
intenções estranhas aos deveres de humanidade
e ao aperfeiçoamento moral de si mesmo.
A
insinceridade ilude, primeiramente, aquele que a promove.
Buscar
infatigavelmente equilíbrio e discernimento na
sublimação das próprias tendências,
consolidando maturidade e observação no
veículo físico, desde os primeiros dias
da mocidade, com vistas à vida perene da alma.
Os
compromissos assumidos pelo Espírito reencarnante
têm começo no momento da concepção.
"Foge
também aos desejos da mocidade; e segue a justiça,
a fé, o amor e a paz com os que, de coração
puro, invocam o Senhor".
— Paulo. (II TIMÓTEO, 2:22)
(Conduta
Espírita - Andre Luiz - Waldo Vieira)