Aprenda
a admoestar-se, antes que a vida admoeste a você.
Se
o seu problema é alimentar-se excessivamente,
exponha na mesa esta legenda escrita, diante dos olhos:
-Devo moderar meu apetite.
Se
a sua luta decorre da preguiça, dependure este
dístico à frente do
próprio leito para a reflexão cada manhã:
-Devo trabalhar honestamente.
Se
a sua intranqüilidade surge da irritação
sistemática, coloque este
aviso em evidencia no lar para observação
incessante:
-Devo governar minhas emoções.
Se
o seu impedimento irrompe de vícios arraigados,
carregue consigo um cartão com esta lembrança
breve:
-Devo renovar-me.
Se
o seu caso difícil é a inquietação
sexual, traga no pensamento este aviso constante:
-Devo controlar meus impulsos.
Se
o seu ponto frágil esta na palavra irrefletida,
espalhe este memorando em torno de seus passos:
-Devo falar caridosamente.
Não
acredite em liberdade incondicional.
Todo direito está subordinado a determinado dever.
Ninguém abusa sem conseqüências.
Repare
os sistemas penalógicos da vida funcionando espontaneamente.
Enfermidades
compartilham excessos...
Obsessões
cavalgam desequilíbrios...
Cárceres
segregam a delinqüência...
Reencarnações
expiatórias acompanham desatinos...
Corrijamos
a nós mesmos, antes que o mundo nos corrija.
Todos
sabemos proclamar os méritos do pensamento positivo,
entretanto, não há pensamento positivo
para o bem sem pensamento reto.
O
tempo é aquele orientador incansável que
ensina a cada um de nós, hoje, amanhã
e sempre que ninguém pode realmente brincar de
viver.
(Ideal
Espírita - Andre Luiz - Francisco Candido Xavier)