No
Grupo da Fraternidade, o coração está
incessantemente disposto a servir.
Em
seu santuário a alma do irmão:
não
indaga
não desconfia,
não fere,
não perturba,
não humilha,
não se afasta dos infelizes para que o programa
do Cristo se cumpra nos mais necessitados,
não reclama,
não desanima,
não se revolta,
não chora perdendo tempo,
não asila pensamentos envenenados,
não destrói as horas com palestras inúteis,
não exibe braços imóveis,
não mostra o rosto sombrio,
não cultiva o espinheiro do ciúme,
não cava abismo de discórdia,
não dá pasto à vaidade,
não se julga superior,
não se adorna com as inutilidades do orgulho,
não se avilta com a maledicência,
não despreza o ensejo de auxiliar indistintamente,
não se ensoberbece, e
não foge à paciência e à
esperança para confiar-se às trevas da
indisciplina e da perturbação, porque
o companheiro da fraternidade, em si mesmo, é
o perdão vivo e constante,
o
trabalho infatigável,
a confiança que nunca se abate,
a luz que jamais se apaga,
a fonte de entendimento que não seca,
a bondade que nunca descrê da Providência
Divina, e é sobretudo, o amor incessante e puro,
fazendo a vida florir e frutificar em toda parte, em
pensamentos, palavras atitudes e atos de redenção
com o Senhor que, aceitando a manjedoura, nos ensinou
a simplicidade na grandeza e, imolando-se na Cruz, exemplificou
o sacrifício supremo pela felicidade de todos,
até o fim da luta.
André
Luiz
Psicografada por Francisco Cândido Xavier
Em Abril de 1956.
Esta mensagem consta integralmente no
Estatuto dos Grupos da Fraternidade