Page 36 - LIVRO EFEMERIDES
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EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTES-CLARENSE DE LETRAS – 50 ANOS
          Mary e Baby Figueiredo, Milene Coutinho Maurício, Maria José
          Colares de Araújo Moreira, Arlete Macedo e Felicidade, Ceci e Te-
          rezinha Tupinambá. A professora e escritora Zoraide Guerra David
          declamou vários poemas, seus e do seu pai, Patrício Guerra.
               Na reunião de três de outubro, o acadêmico Júlio César de
          Melo Franco, destacando o esforço cultural da Academia, sugeriu
          que reuniões especiais, com programas também de interesse da cida-
          de, fossem realizadas pelo menos de três em três meses, com palestras
          previamente agendadas, dinâmicas, bonitas, diretamente voltadas à
          Literatura e também à cultura geral. Acatada a ideia por todos, o
          presidente José Raimundo Neto disse que iria iniciar a nova progra-
          mação com a sua palestra “Impressionismo”, já anunciada anterior-
          mente.

               O ponto principal da reunião de 23 de novembro foi quando
          o presidente José Raimundo Neto levou ao conhecimento da Casa
          o recebimento de um ofício do deputado Luiz de Paula Ferreira,
          comunicando um seu pronunciamento na Câmara Federal sobre a
          atuação destacada do nosso Sodalício durante a posse do escritor
          montes-clarense Cyro dos Anjos na Academia Brasileira de Letras.
          Outra comunicação de importância foi a aquisição de personalidade
          jurídica pela Academia Montes-clarense de Letras.
               A acadêmica Maria Ribeiro Pires voltou a pedir mais interes-
          se da Academia no atendimento à classe estudantil, principalmen-
          te com visitas às escolas e convites para as reuniões culturais. Com
          relação aos Patronos para as trinta cadeiras, houve opiniões a favor
          e contra, já que a ideia é deixar que cada acadêmico tenha o seu
          próprio nome na cadeira que passou a ocupar. Ressaltou a confreira
          Maria Ribeiro Pires que o melhor será adotar o que foi feito pela
          Academia Brasileira de Letras, com a escolha de nomes de escritores
          que se destacaram nas letras em todos os tempos. O acadêmico João
          Valle Maurício disse ainda que uma adoção como esta seria mais im-
          portante, inclusive com a defesa de teses sobre os Patronos, no ato de


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