Page 27 - LIVRO EFEMERIDES
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WANDERLINO ARRUDA
Na segunda parte da reunião festiva, a Academia prestou ho-
menagem ao ensino superior de Montes Claros, com entrega de
diploma à professora Maria da Consolação Magalhães Figueiredo,
nossa querida Mary Figueiredo, importante mestra de Língua e Li-
teratura Francesas, de quem Yvonne e Wanderlino tiveram a honra
de ser alunos no Curso de Letras. Mary Figueiredo solicitou à Aca-
demia que patrocinasse, juntamente com o Instituto Literário, da
Fafil, a vinda do conferencista Franklin de Oliveira, para falar sobre
Guimarães Rosa.
Olyntho Silveira comunicou o breve lançamento do seu livro
“Minha Terra e a nossa História”, em Francisco Sá. Orlando Ferreira
Lima apresentou um voto de pesar pelo falecimento da professo-
ra Marucas Avelar, mãe do confrade Geraldo Avelar. Júlio de Melo
Franco aconselhou escolher para patronos, de preferência, os nasci-
dos em Montes Claros, pelo fato de a Academia ser montes-clarense
e “só aceitar intelectuais aqui residentes”. Yvonne Silveira voltou a
indicar o nome do escritor Geraldo Tito da Silveira, autor de dez
livros.
Vinte e oito de fevereiro, reunião na Biblioteca do Clube
Montes Claros, presidida pelo acadêmico José Raimundo Neto,
com uma proposição inicial bastante curiosa de emenda ao artigo
23, do Estatuto: “A Academia poderá também admitir como sócios
efetivos, pessoas que tenham dado provas de sua cultura, através de
publicações em jornais ou revistas, palestras, conferências e outras
atividades de alto nível cultural”
Para Júlio de Melo Franco, a Academia não deve ficar limitada
a somente trinta sócios. Devia admitir, independente de vacância,
pelo menos um por ano, de preferência candidatos mais jovens. Para
Maria Ribeiro Pires “trabalhar, incrementar o conhecimento, é mais
importante que aumentar o número de membros”. Ideia do acadê-
mico João Valle Maurício: admitir somente o escritor Geraldo Tito
da Silveira e parar, porque não precisa de pressa para aumentar o
quadro social. “Está bom como está”.
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