Page 161 - LIVRO EFEMERIDES
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WANDERLINO ARRUDA
Tema daquela tarde “O Terceiro Milênio”, do acadêmico
Wanderlino Arruda. Diz a Ata do secretário Olyntho Silveira: “Com
a facilidade de expressão e vivacidade que lhe são peculiares, o
acadêmico dissertou sobre o assunto, iniciando com as profecias e
passando ao desenvolvimento tecnológico, especialmente do Japão,
que dará à humanidade um novo modo de vida. O chip, válvula
eletrônica, fornece agora um milhão de informações em um segundo.
No ano 2.000, o computador estará raciocinando equivalente a uma
criança de dois anos. Será o reinado do computador. As donas de casa
farão compras através dele, bem como inúmeras outras atividades
do homem. Os japoneses já inventaram o telefone com visão e
vários micro aparelhos elétricos, que funcionam perfeitamente”.
A acadêmica Ruth Tupinambá informou haver lido que até os
casamentos serão feitos por computadores no 3º milênio. Daí o
assunto passou para a área místico-espiritual e o orador falou da
fotografia de Kirlian, capaz de fotografar sinais de vida nas pessoas,
nos animais e nas plantas, aparecendo além da parte material, as
ondas periféricas de luz, marcando cores e dimensões. Muitas foram
as perguntas, principalmente dos acadêmicos José Gonçalves de
Ulhoa e cônego Murta.
Quatorze de março, reunião extraordinária no Automóvel
Clube, em que foi lançado o livro “A Dança da Carochinha”, de au-
toria da escritora Maria Luíza Coutinho. Presentes o prefeito Mário
Ribeiro da Silveira; o ex-presidente João Valle Maurício, represen-
tando a Academia Mineira de Letras; a professora Clarice Sarmento,
diretora da Faculdade de Educação Artística; o dr. Reinine Canela,
representando o dr. João Wilson Gonçalves, presidente do Automó-
vel Clube; a professora Geralda Guimarães, representante da secre-
tária de Educação, Baby Figueiredo; a professora Genoveva Mota
Prates, presidente das Amigas da Cultura; e a professora Laury Rego
Cunha, presidente do Elos Clube, além de familiares da autora.
A apresentação do livro ficou a cargo da professora Clarice
Sarmento, que falou da importância da Literatura Infanto-juvenil,
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