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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
porta-voz de quem não a tem, e que muitas vezes também não tem
acesso a informação”.
Depois de todos esses anos no Correio Brasiliense e no Estado
de Minas, pretende continuar produzindo matérias jornalísticas e de-
pois quer se dedicar à Literatura, escrevendo livros. Publicou “Corpos
à venda” (2001) onde denuncia a prostituição infantil em Montes
Claros, com enorme repercussão. “Violência contra a mulher: sobre-
vivência aos tiros”, no qual a esposa leva seis tiros na cabeça dispara-
dos pelo marido e não morre e “Nos rastros do carvão”, sobre a ativi-
dade carvoeira, ambos em fase de finalização, deverão ser publicados.
A informação é uma mercadoria que as pessoas preferem con-
sumir sem riscos. Para Luiz Ribeiro, a existência do Facebook e ou-
tras redes sociais aumentaram a responsabilidade de quem faz o bom
jornalismo, exigindo mais qualidade no fazer, com aprofundamento,
detalhamento, imparcialidade, e com essas características garantir a
credibilidade. O consumidor de informação percebe o padrão do que
está recebendo. A elaboração zelosa de um trabalho, feito com esforço
e isenção levará a uma maior fidelização do leitor, que volta a procurar
o mesmo veículo.
Sua mãe Agripina Ribeiro dos Santos está bem de saúde, e
mora num sítio com o filho mais moço. Viúva desde 1989, está fe-
liz onde vive. Luiz Ribeiro tem quatro irmãos em Montes Claros e
um em Belo Horizonte. Tem como hobby o futebol, que pratica na
AABB - Associação Atlética Banco do Brasil -, para se entreter e in-
teragir. Tem um casal de filhos adolescentes e valoriza bastante a fa-
mília, assim como ter paz, saúde, ser honesto e a parte espiritual. Vai
à missa, reza, agradece pela luta, pela vitória, pede inspiração e ajuda,
principalmente para ser bem acolhido, mas também para ter seu tra-
balho reconhecido. Sua esposa, Cida Santana, também jornalista e
especialista em esporte, faz parte de todas as suas conquistas.
Devido à exigência para que o jornalista viva no eixo Rio/ Bra-
sília, morar em Montes Claros, fato questionado pelos colegas, foi
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