Os versos que eu canto,
Essas rimas que falam de alegrias e pranto,
Eu os faço assim como quem, na viagem,
Não encara o destino, só contempla a paisagem,
Esquecido, talvez, de que pisas em espinho.
E assim vou seguindo a olhar os caminhos...


Confortamento

Nos caminhos da vida
Há sempre uma flor, que nasce e viceja
Ao alcance da mão, mais humilde que seja,
Para ser colhida.


Olhai os Caminhos

Volvei o vosso olhar,
Não vos percais nos longes, que longe é o deserto,
O mistério, é a dúvida. Olhai manso e de perto.
A felicidade que buscais na vida
Pode estar junto a vós, nos caminhos perdida,
E esperar.


Luiz de Paula Ferreira

Meus Versos