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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
sempre, também desta vez, vivemos momentos de amor e alegria in- provas que confirmem isto. Só vejo luz, serenidade e afeto em tudo o
comparáveis. que faz.
A aniversariante apareceu com um vestido vermelho belíssimo, Seus valores, seu carinho e sua dedicação nos moldaram na vida
digno de filme hollywoodiano, arrancando exclamações de admiração e em nós deixa o seu legado. Mas não só em nós, e sim em todos que
dos presentes. têm a benção de ter compartilhado algum momento na vida: na famí-
Na casa de festa, ricamente decorada com profusão de flores, lia, no trabalho, na igreja, nas amizades....
fora montado no centro do palco, um altar religioso onde foi oficiada Hoje é um dia de festa muito especial: merecido. Dia de cele-
a missa em ação de graças pelo pároco da igreja católica, que Zélia brar seus 70 anos com a certeza de que até aqui foram bem vividos
frequenta e da qual é coordenadora do dízimo e participante do coral e que vem muito mais pela frente. De maneira mais leve, menos res-
religioso. Presentes ao evento os participantes do coral que embele- ponsável e mais plena, no auge da sua sabedoria e serenidade.”
zaram a liturgia com seu canto harmonioso. A seguir rolou farto o “As sem-razões do amor
vinho branco e tinto, o uísque, a cerveja, os refrigerantes; tudo da me-
lhor qualidade. Salgados finos e fartos foram servidos, um verdadeiro Eu te amo porque te amo,
banquete e a animação foi geral, todos os parentes vindos de lugares Não precisas ser amante,
distantes, alí se encontrando, se abraçando. Uma verdadeira mani- e nem sempre sabes sê-lo.
festação daquele amor fraternal tão bem plantado nos corações dos Eu te amo porque te amo.
filhos de Dário e Ditinha. Quando a animação já se encontrava em Amor é estado de graça
completa ebulição, foi dado um sinal para o início das homenagens e com amor não se paga.
à aniversariante, as quais transcrevo abaixo e estas começaram pelas
falas dos filhos. Primeiro falou o primogênito Márcio Oliveira Seixas: Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
“Para mamãe,
Amor foge a dicionários
A PUREZA e a regulamentos vários.
Que mulher forte, de princípios, de carinho e amor, e que sem-
pre a vida nos alegrou. Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Gosto de dizer que Dona Zélia é um dos seres humanos mais Porque amor não se troca,
puros, únicos, que encontrei na vida. E tenho grande sorte deste en- não se conjuga nem se ama.
contro ter sido como minha mãe.
Porque amor é amor a nada,
Desconfio que nunca tenha existido maldade ou outros senti- feliz e forte em si mesmo.
mentos ruins em seu coração. Ele me diz o contrário, mas me faltam
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