Page 76 - LIVRO EFEMERIDES
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EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTES-CLARENSE DE LETRAS – 50 ANOS
          Coutinho, prefeito de Montes Claros de 1938 a 1941, teve notável
          papel como mãe da professora Milene Coutinho e sogra do presi-
          dente João Valle Maurício.

               Maria Luíza de Magalhães Ribeiro, casada com o Coronel
          Francisco Ribeiro, foi a protetora das irmãs que vieram fundar o
          Colégio Imaculada Conceição, cedendo por dois anos a casa para o
          funcionamento inicial da escola, e doadora do terreno e da constru-
          ção do Orfanato Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. É o nome dela
          que – com justiça - deveria estar nas placas da Rua Viúva Francisco
          Ribeiro, que vai do centro de Montes Claros à ponte do Bairro To-
          dos os Santos.
               A reunião de quatorze de novembro de 1978, realizada no
          salão nobre do Automóvel Clube, foi dividida em duas partes: a pri-
          meira presidida pelo Venerável Mestre da Loja Maçônica Deus e
          Liberdade, dr. Tarcísio Iran Rego, e a segunda pelo presidente da
          Academia Montes-clarense de Letras, dr. João  Valle Maurício. A
          mesa diretora foi composta pelos dois presidentes; pelo acadêmico
          Olyntho Silveira, presidente eleito; pela professora Felicidade Tu-
          pinambá, secretária; coronel Georgino Jorge de Souza, do Grande
          Oriente de Minas Gerais e do Conselho de Kadosh de Montes Cla-
          ros; dr. Humberto Plínio Ribeiro, orador da Loja Maçônica Deus e
          Liberdade; sr. José Gomes de Oliveira, vice-presidente do Supremo
          Conselho do Grau 33; coronel Geraldo Batista Filho, comandante
          do 10º Batalhão da PMMG; e major Souza Lima, do 55º BI do
          Exército. O objetivo central foi o lançamento do livro “Tempos de
          Montes Claros”, do acadêmico Wanderlino Arruda, publicado pela
          Editora Leme, de Belo Horizonte. O autor foi apresentado pelo pre-
          sidente da Academia, João Valle Maurício e pelos maçons, doutores
          Georgino Jorge de Souza, Iran Rego e Humberto Plínio Ribeiro. O
          livro foi analisado pelo acadêmico Olyntho Silveira, que destacou os
          aspectos históricos e literários da obra, um bom conjunto de prosa
          e poesia.


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