Page 56 - LIVRO EFEMERIDES
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EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTES-CLARENSE DE LETRAS – 50 ANOS
          Oswald  e  Frederico Nascimento, considerado seu mentor artísti-
          co. Em 1923, por ocasião de uma doença de Nascimento, assumiu
          como substituto na cadeira de Harmonia, o que se tornou perma-
          nente dois anos depois.
               Cinco de janeiro de 1973, o acadêmico  Olyntho Silveira
          apresentou à Casa o opúsculo de sua autoria, intitulado “Postais Ver-
          sificados”. Tratava-se de uma correspondência literária entre o autor
          e o escritor Nelson Vianna, com lembranças de uma excursão pela
          Europa, Ásia Menor e América Latina. O foco principal da reunião
          foi a discussão e aprovação do sistema de Patronos, agora em núme-
          ro de quarenta, da mesma forma das Academias Brasileira e Mineira
          de Letras. Proposto, que cada acadêmico fizesse a sua escolha, ficou
          deliberado que a escolha definitiva seria determinada em assembleia
          geral para esse fim convocada.
               Em 23 de fevereiro, data em que a cidade assinala o faleci-
          mento de Ary de Oliveira, ocorrido em Uberaba em 1960, aos 59
          anos de idade, foi prestada a ele emocionante homenagem. Ary era
          montes-clarense, filho do jornalista dr. José Tomás de Oliveira. Os
          dois foram os fundadores da Gazeta do Norte, em julho de 1918,
          nosso importante órgão de imprensa, sempre escrito em linguagem
          vibrante e incisiva, mas sempre equilibrada. A Gazeta do Norte, com
          tipografia própria, continuou circulando sob a direção do grande
          jornalista Jair Oliveira, também filho do dr. José Tomás.

               Ainda na reunião de 23 de fevereiro, o acadêmico Fernando
          Rubinger, também sócio da Academia Municipalista de Letras de
          Minas Gerais, que prometeu trazer uma caravana de poetas de Pira-
          pora, quando do lançamento oficial.

               Em dezesseis de março, a Academia prestou homenagens à
          memória de Osmane Barbosa, fazendeiro e industrial em Montes
          Claros e Francisco Sá, um dos construtores do Parque de Exposição
          João Alencar Athayde. Grande incentivador do progresso de Montes


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