É
sempre no
emotivo-racional
que o meu
amigo, irmão,
colega,
companheiro
e confrade
Petrônio
Braz encontra
a razão
de ser e
a razão
de viver.
Exatamente
isso: Petrônio
tem um coração
inteligente
e um cérebro
afetivo
com incríveis
nuances
de amor
–
amor a Deus,
amor à
pátria,
amor à
família,
amor aos
amigos,
até
o amor que
povoa o
mundo e
as vidas
do mundo.
Desde os
dias do
seu curso
primário
no Grupo
Coelho Neto
até
este momento
de posse
na Academia
Montesclarense
de Letras,
cérebro
e coração
de Petrônio
andam mais
do que juntos.
Até
na hora
da escrita
de tratados
de Direito
- território
de exigências
de precisão
acadêmica
–
ele pluraliza
teorias
e conceitua
humana gestualidade.
Homem de
trilhas,
de veredas,
de caminhos,
jamais adotou
a paralelística
dos trilhos.
Nunca as
formalidades
fatalistas
de destinos
imutáveis,
como se
existências
fossem semelhantes
a traçados
de estradas
de ferro.
Petrônio
é
um ser de
livre arbítrio
acima de
tudo, ser
de liberdade,
alma em
constante
evolução,
eternamente
aluno na
escola do
viver e
progredir.
Determinado,
nunca abriu
mão
de construir
o próprio
destino
e arquitetar
a própria
vida. Ser
social,
mesmo estando
só,
trabalha
para construir
e reconstruir
a história
e a geografia
onde acontecimentos
se impõem.
Difícil
para mim
o compor
a estrutura
desta fala,
porque há
muito pouco
tempo ,
aqui mesmo
na Academia
Montesclarense
de Letras
–
na apresentação
do livro
Serrano
de Pilão
Arcado –
delineei
traços
completos
da biografia
de Petrônio
Braz, dizendo
dos seus
sólidos
saberes,
floreando
sobre seus
feitos políticos,
jurídicos,
históricos
e literários,
aplicando-me
em dialética
sobre suas
vivências,
convivências
e conveniências.
Não
quero, não
devo, não
posso duplicar
ou multiplicar
informações,
muitas das
quais este
público
já
conhece
à
exaustão.
Naquele
momento,
falei da
multidão
de seus
títulos
em rica
escolaridade
no Brasil
e no exterior,
da participação
continuada
de inúmeras
instituições
em Belo
Horizonte,
São
Paulo, Brasília
e outras
capitais,
da elogiável
plataforma
de publicações
no Direito
e na Literatura,
até
com razoável
riqueza
em direitos
autorais.
Falei também
da sua constante
atuação
política,
a partir
dos 23 anos
de verde
juventude,
quando foi
prefeito
de São
Francisco,
cidade natal,
onde também
exerceu
vários
mandatos
como legislador.
Disse também
de sua atuação
como administrador
e professor
em Belo
Horizonte,
Montes Claros,
Várzea
da Palma,
Coração
de Jesus
e João
Pinheiro.
Citei quase
um mapa
da região
norte-mineira,
onde atuou
como conselheiro
político
e consultor
jurídico,
vasto currículo
em municípios
como Espinosa,
Ibiaí,
Ibiracatu,
Indaiabira,
Matias Cardoso,
Montezuma,
Novorizonte,
Patis, Riachinho,
Rio Pardo
de Minas,
Santo Antônio
do Retiro,
Taiobeiras,
Ubaí,
Urucuia.
Vargem Grande,
Chapada
Gaúcha,
Jaíba,
Mirabela,
Monte Azul,
Pirapora,
Santa Fé
de Minas,
São
João
da Ponte,
São
Romão,
Fruta de
Leite e
por último,
mas não
por derradeiro,
a cidade
de Montes
Claros,
capital
da região.
Preciso
aumentar
latitudes
e longitudes
nesta geografia.
Fundador
e presidente
da Aclecia
–
Academia
de Letras,
Ciências
e Artes
do São
Francisco,
fundador
e Diretor-secretário
do Instituto
Histórico
e Geográfico
de Montes
Claros,
fundador
e membro
da Aclav
–
Academia
de Ciências
e Letras
de Várzea
da Palma,
Petrônio
Braz atua
diligentemente
no Instituto
Brasileiro
de Estudos
Monárquicos,
na Associação
Brasileira
de Escritores,
na União
Brasileira
de Escritores,
na Academia
Petropolitana
de Poesia,
na Academia
de Letras
de Uruguaiana,
na Casa
do Poeta
Brasileiro
e na Sociedade
de Escritores
Lationoamericanos
y Europeos,
esta na
Itália.
Muitos os
prêmios
literários,
títulos
de cidadania,
muitas as
medalhas
e comendas
recebidas
por Petrônio,
incluindo
aí
a Medalha
Santos Dumont,
do Governo
de Minas
Gerais.
São
tantos os
certificados,
tantos os
diplomas,
que muitas
paredes
seriam necessárias
para uma
exposição
justa e
meritória.
Treze obras
jurídicas,
algumas
em coleção,
sete obras
literárias
e participação
em dezenas
de antologias
e revistas,
publicação
quase diária
em jornais,
Petrônio
é
realmente
um homem
de letras
mais do
que presente
ao agrado
de milhares
de leitores.
Trabalha
agora em
precioso
livro sobre
a Conjuração
do São
Francisco,
primeiro
momento
na tentativa
de independência,
revisão
histórica
importante
para o prestígio
de Minas
Gerais,
esta Minas
sempre incentivadora
da autonomia
pátria
e da liberdade.
Petrônio
Braz, nos
seus oitenta
anos de
vida, também
hoje comemorados,
é
homem que
muito realizou
e que muito
ainda tem
a realizar.
Sempre prático,
trabalha
por prazer
e sabe que
pode tornar
reais metas
traçadas
ou sonhadas.
Nunca temendo
mudanças,
tem coragem
para abrir
caminhos,
enfrentar
desafios,
criar soluções,
correr riscos.
Intelectual
completo,
de cultura
multifacetada,
bom de serviço,
sabe que
tudo que
faz sempre
dá
certo, principalmente
quando conta
com a ajuda
da esposa
Fátima,
ainda mais
determinada
do que ele.
Muito bom
tudo isso,
porque,
no final,
o lucro
é
nosso.
Neste momento
de glória
em que trinta
e nove componentes
da Academia
Montesclarense
de Letras
abrem braços
e corações
para receber
Petrônio
Braz, agradecemos
a Deus por
tê-lo
a completar
o nosso
quadro social.
Juntos –
ombreando
academicamente
–
agora que
somos quarenta
como na
velha Academia
Francesa,
muito mais
poderemos
realizar.
O nosso
mais fraterno
abraço,
meu jovem
oitentão,
Petrônio
Braz. Os
que vão
viver e
continuar
contigo,
te saúdam.
Calorosamente,
sim Senhor!
Academia
Montesclarense
de Letras