Wanderlino
Arruda
Céu
em cor de infinito,
tempo futuro,
liame-ouro em tons de prata,
belo horizonte
de hálito-vida e sobrevida,
no imortal de sempre.
Infinitude é felicidade plena,
de invisíveis segundos
e minuto-encanto.
Infinitude é doce-mel,
séculos de multi-séculos,
na emoção do amor.
Na infinitude, o hoje é mais.
Ontem e amanhã mandam sorrisos
e silenciam lembranças,
além do ser
e do não-ser.
Infinitude sim,
infinitude assim,
é gesto muito,
carinho prisma
de sentimento-luz,
na tecelagem-sonho
da mãe-criança.
Infinitude,
início e fim,
eterno bem!
Academia
Montesclarense de Letras