Vigiar a nós mesmos

André Luiz

Vigiar as próprias manifestações, não se julgando indispensável e preferindo a autocrítica ao auto-elogio, recordando que o exemplo da humildade é a maior força para a transformação das criaturas. Toda presunção evidencia afastamento do Evangelho.
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Agir de tal modo a não permitir, mesmo indiretamente, atos que signifiquem profissionalismo religioso, quer no campo da mediunidade, quer na direção de instituições, na redação de livros e periódicos, em traduções e revisões, excursões e visitas, pregações e outras quaisquer tarefas. A exploração da fé anula os bons sentimentos.
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Render culto à amizade e a gentileza, estendendo-as, quanto possível, aos companheiros e as organizações, mas sem escravizar-se ao ponto de contrariar a própria verdade, em matéria de Doutrina para ser agradável aos outros. O Espiritismo é caminho libertador.
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Recursar várias funções simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita, quase sempre equivale a ausência lamentável. O afastamento do dever é deserção.
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Efetuar compromissos apenas no limite das próprias possibilidades, buscando solver os encargos assumidos, inclusive os relacionados com as simples contribuições e os auxílios periódicos às instituições fraternais. Palavra empenhada, lei no coração.
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Libertar-se das cadeias mentais oriundas do uso de talismãs e votos, pactos e apostas, artifícios e jogos de qualquer natureza, enganosos e precindíveis. O espírita está informado de que o acaso não existe.
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Esquivar-se do uso de armas homicidas, bem como do hãbito de menosprezar o tempo com defesas pessoais, seja qual for o processo em que se exprimam. O servidor fiel da Doutrina possui, na consciência tranqüila, a fortaleza inatacável.

"Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai- vos a vós mesmos." - Paulo


Psicografado por Francisco Cândido Xavier