Minha
mãe, meu tesouro
Wanderlino
Arruda
Amarás
e servirás incessantemente,
todos os dias da tua vida, eis
o teu poder, a tua convicção,
o teu trabalho santificado. Os
teus gestos serão sempre
movimentos de encanto, busca de
paz, homenagens sinceras a Deus
por ter permitido a vida a ti
mesma e a teu filho, a tua filha,
a todos os teus filhos, pedaços
ou amplitudes do teu corpo e da
tua alma... Amarás, mãe,
os minutos e os segundos e tempo
jamais te faltará em busca
dos mais santos carinhos com que
envolverás o fruto do teu
amor. E maternidade, mãe,
não precisa que seja do
teu próprio ventre, célula
da tua célula, porque ser
mãe é passar pelo
caminho da vida, oferecendo dádivas
do amor e da fé, o melhor
que exista no coração.
Ser mãe é passar
com rastro fulgurante em cendal
de estrelas, envolvendo em luz
as trajetórias dos seres
que lhes são entregues
para cuidado e burilamento. Ser
mãe é sofrer amorosamente,
é sorrir na complacência,
é sonhar com a esperança.
Nenhuma tarefa é mais dignificante
do que a de mãe, pois,
em sua vida, dificuldade é
ensino, problema é lição,
sofrimento é bênção,
tudo é alicerce divino
na construção do
bem. Ser mãe é transmudar-se
em bálsamo de bom entendimento,
é ter a vida dos anjos,
é esparzir misericórdia
em nome do que há de mais
sagrado no amor. Ser mãe
é curar o cansaço,
é amenizar a própria
existência.
Filhos de todo o mundo reverenciai,
hoje, as vossas mães. Elas
são seres insubstituíveis,
tesouros inestimáveis,
maravilhas da criação.
A elas, jóias do mais fino
labor de Deus, o nosso amor!