A MATERIALIZAÇÃO DE EMMANUEL.


Em 1953, Chico estava na cabine quando a sala foi iluminada por uma espécie de relâmpago. Segundo o livro Mandato de Amor: "Já era bem tarde, Chico ainda estava na cabine, quando se materializou uma entidade, cujo porte e luminosidade demonstraram-nos grande superioridade. A porta por onde adentrou o recinto evidenciou-lhe a estatura elevada. Profundo silêncio se fez, embora sussurros se fizessem ouvir:

— Emmanuel?!?

Ali estava o abnegado servidor de Cristo, o ex-senador romano!

Arnaldo Rocha assim descreve a profunda emoção causada pela materialização daquela singular e inesquecível presença: A materialização de Emmanuel foi magnífica! Emmanuel é um belíssimo tipo de homem. Atlético, alto, provavelmente 1 metro e 90 centímetros de altura. Sua voz clara, forte, baritonada, suave mas enérgica, impressionou-nos muito. O andar e os gestos elegantes, simples, porém aristocráticos. No grande e largo tórax um luzeiro multicolorido. Na mão direita, erguida, trazia uma tocha luminescente e sua presença sempre irradiava paz, harmonia, beleza e felicidade."

E ele falou a todos:

- Amigos, a materialização é fenômeno que pode deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los com a cura física. Mas o livro é chuva que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo aos amigos a suspensão destas reuniões a partir desse momento.
Pelo visto, a espiritualidade só permitiu essas materializações para atrair o interessa para a doutrina espírita. De fato, não faz muito sentido espíritos ficarem se exibindo para satisfazer a curiosidade humana, a menos que isso sirva para que os humanos se interessem em estudar, progredir, mudar suas atitudes menos nobres, e foi por isso que depois disso Chico se dedicou apenas a psicografar. E psicografou muito.
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“Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós”.

Nem toda decepção te destrói.

Algumas te libertam, te despertam, te fortalecem e fazem você perceber que merece mais.

Algumas decepções doem, mas fazem você enxergar a verdade sobre pessoas e situações, que antes você não conseguia ver.

A desilusão é um processo que faz você cruzar entre a fronteira da fantasia e da realidade, Ninguém gosta de se decepcionar com alguém. Muitas vezes isso machuca profundamente o coração. Mas esse é o momento em que precisamos repensar sobre nossas próprias expectativas, o quanto idealizamos as pessoas, quais verdades costumamos nos negar a enxergar, qual é a nossa própria parcela de responsabilidade nas decepções que nos atingem e se estamos dispostos a enxergar a humanidade de cada um.

Acima de qualquer coisa, é preciso saber reconhecer a importância de nossas próprias desilusões. Pois é preferível passar pela dor da decepção que liberta, do que viver um falso conforto de uma fantasia que não é real.

- Alexandro Gruber