COMBATER A VAIDADE INTELECTUAL |
COMBATER A VAIDADE INTELECTUAL Irmãos queridos, há tanto tempo temos alimentado nosso ego, nosso orgulho e nossa vaidade! Do jeito que queremos. Do jeito que achamos certo. E o que temos colhido senão dores, angústias e sofrimentos? Quanto tempo mais ainda faremos as coisas do nosso jeito, sem levar em consideração o ensinamento do Cristo que nos mostra que um dos caminhos para a felicidade plena é a pureza de coração? Temos nos preocupado muito em enriquecer nosso intelecto, mas não nossos sentimentos e nossas virtudes. Aumentar a capacidade intelectual pura e simplesmente para nos destacarmos e nos sentirmos superiores aos demais é orgulho. Fazê-lo com o objetivo de usarmos esse saber para colaborar com o crescimento e com a melhoria da vida dos nossos semelhantes é caridade. E é aí que devemos nos concentrar – na caridade. É por meio do exercício da caridade que encontraremos os instrumentos necessários para eliminar de nós o egoísmo e o orgulho, que nos impedem de encontrar a paz e a felicidade que tanto buscamos. É com a caridade que desenvolveremos os sentimentos e virtudes que nos farão grandes de verdade. (Agenda da Reforma Íntima, Ed. Auta de Souza) Maurice Lachâtre, editor francês, achava-se estabelecido em Barcelona com uma livraria, quando solicitou a Kardec, seu compatriota, em Paris, uma partida de livros espíritas, para vendê-los na Espanha. Quando os livros chegaram ao país, foram apreendidos na alfândega, por ordem do Bispo de Barcelona, Antonio Palau Termes (1857–1862), sob a alegação de que "A Igreja católica é universal, e os livros, sendo contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles vão perverter a moral e a religião de outros países". O mesmo eclesiástico recusou-se a reexportar as obras apreendidas, condenando-as à destruição pelo fogo. O "auto de fé" ocorreu na esplanada de Barcelona, às 10h30 da manhã. Conforme lista oficial transcrita na "Revue Spirite", foram queimados os seguintes títulos:
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