CONTROLAR OS ABUSOS |
Os vícios e as paixões decorrem da nossa indigência espiritual. Demonstram o estado de ignorância espiritual que ainda vivemos, com o qual nos comprazemos, às vezes. Modificar para melhor exige esforço e dedicação, dia após dia, aprendendo agir com equilíbrio para que a felicidade não se transforme em um ideal inatingível. É o que esclarece o Espírito Hahnemann: "Segundo a ideia muito falsa de que não lhe é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de fazer esforços para se corrigir dos defeitos em que se compraz voluntariamente, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados. Sabemos, contudo, que o Espírito pode libertar-se de todos os vícios e paixões que possua, caso realmente queira. Todas as virtudes e todos os vícios são Inerentes ao Espírito. A experiência não vos mostra, espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam aos vossos olhos? Dizei, pois, que o homem só se conserva vicioso, porque quer permanecer vicioso; que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, a lei do progresso não existiria para o homem. Neste sentido, enfatiza Emmanuel que é necessário adquirir conhecimentos sobre as normas que regem “os usos” e “os abusos”, permitindo, assim, que a criatura humana se situe plenamente dentro do processo de melhoria espiritual. O uso é o bom senso da vida e o metro da caridade. Vida sem abuso, consciência tranquila. Uso é moderação em tudo. (Texto da net)
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