É comum o cristão experimentar a angustiante sensação de que não está à altura da crença que esposa.
Ele pensa que não se esforça o bastante para viver o que acredita.
Ou que seus esforços não dão os resultados que gostaria.
Uma triste dúvida por vezes lhe baila na mente: será que ele é apenas um hipócrita, enamorado de belos ideais, mas sem colocá-los em prática?
O modelo cristão é bastante elevado.
Trata-se da figura do Cristo, sublime sob todos os aspectos.
Embora em constante contato com seres ignorantes e transviados, preservou Sua pureza.
Ensinou, curou e exemplificou as mais excelsas virtudes.
Submetido às maiores violências, perdoou imediatamente.
Rigorosamente paciente com os simples e ignorantes, soube usar de energia ao tratar com os poderosos e os sábios de coração vazio.
Jesus alterou a História e os valores da Humanidade. Com ele, a palavra amor ganhou uma nova acepção.
Não mais se tratava apenas de erotismo ou de amizade, conforme o legado dos filósofos gregos.
Tinha-se doação incondicional, sem qualquer expectativa de retorno.
Surgiu a concepção de que o semelhante deve ser amado apenas porque existe, independentemente de seus valores e de seus atos.
Aí reside um fator de dificuldade para uma boa parte dos cristãos.
A figura de Jesus cintila em Suas perfeições. O relato de Seus feitos provoca um intenso desejo de segui-Lo, de imitar-Lhe a conduta.
Mas para isso é preciso desenvolver um amor desinteressado e abrangente.
Entretanto, a Humanidade parece tão lamentável e suscita tão pouca simpatia!
Pessoas genuinamente boas são raras no Mundo.
Já os desonestos são tão abundantes e ardilosos!
As notícias sobre políticos corruptos não colocam o coração humano em disposição amorosa. Os criminosos sempre estão a conseguir um modo de sair da cadeia. Vê-se por todo lado a esperteza, a desonestidade e o egoísmo.
Parece que todo mundo está à cata de vantagens e de privilégios.
Fala-se mais em greves do que em serviços eficientemente prestados.
Amar uma Humanidade assim parece uma tarefa bem difícil, quase impossível ...
Entretanto, Jesus é o Modelo e conviveu com homens ainda mais rudes e os amou.
Um fator importante a considerar é que cada qual recebe conforme suas obras.
A Justiça Divina preside a harmonia universal.
Não é necessário gastar tempo com atitudes de revolta e inconformismo
As leis humanas são falhas e freqüentemente são burladas
Mas as Leis Divinas são incorruptíveis e infalíveis.
Todo ato, seja digno ou indigno, tem naturais e automáticas repercussões.
Assim, os que se permitem viver no mal devem apenas ser lamentados.
Eles estão semeando dores em seus destinos.
Conforme afirmou o Mestre na cruz, eles não sabem o que fazem.
Ciente dessa realidade, não deixe que a miséria moral alheia seja um obstáculo à sua piedade e ao seu amor.
Mesmo que você não consiga fazê-lo com perfeição, esforce-se em amar seu semelhante.
Os ignorantes e indignos são apenas os mais necessitados de compreensão e auxílio.
(texto da internet)
Com o desenlace material da monarca britânica, a Rainha Elizabeth II, torna-se necessário abordarmos o processo de desencarne de pessoas públicas, sob uma ótica espírita.
Primeiramente, quem vive mais de 80 anos é chamado de complecista. Elizabeth viveu 96 anos, muito provavelmente por sua missão enquanto monarca de seu povo. A Coroa Britânica é rodeada de polêmicas, mas Elizabeth soube passar seus anos com prudência e sabedoria.
Por ser uma figura pública e por ter seus méritos (basta observar o quanto é uma pessoa querida por seu povo), seu espírito começou a ser preparado para esse momento há tempos. As forças físicas foram se acabando, e ela tornou-se cada vez mais reclusa. De espírito preparado, o seu desligamento ficou mais fácil e mais tranquilo.
Não se pode desconsiderar que seu espírito é conhecido por todas as criaturas encarnadas. É preciso algum nível de proteção espiritual para que ela não sofra perturbações nos primeiros dias pós falecimento. Não podemos dizer que se trata de um privilégio, mas de um tipo de proteção para o próprio plano espiritual que ela agora viverá.
Existem colônias espirituais em todos os cantos do mundo. Não podemos especificar para qual ela poderá ser direcionada, não temos esse conhecimento. Mas é inegável que ela tem algum mérito para vivenciar a paz que a vida espiritual proporciona.
Embora sejamos brasileiros, não podemos desconsiderar que houve algum tipo de admiração entre o nosso povo. Não é e nem será um luto a nível dos britânicos. Mas as dores não podem ser minimizadas, seja elas quais forem.
Desejamos harmonia e paz aos familiares e ao povo do Reino Unido, da Commonwealth e das nações na qual era monarca.
Por fim, dizemos uma última vez: Deus salve a Rainha! God save the Queen! |