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Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
          Horizonte quando você, Edvaldo, ainda era tão somente um dedica-
          do estudante de medicina.

               O nosso novo Acadêmico Edvaldo é filho de José Rodrigues
          Fróes (José Gorutuba) e de Dona Dionísia Aguiar Fróes. Nasceu na
          vizinha cidade de Janaúba e hoje reside em Montes Claros, não obs-
          tante dizer que é apaixonado pela cidade de Belo Horizonte. Casado
          com Dona Maria Elaine Gonçalves Godinho Fróes com quem tem
          quatro filhos.
               Edvaldo e Elaine “são um casal unido e bem sucedido na vida,
          que soube construir uma família que, sem falsa modéstia, é feliz e
          harmoniosa” assim disse o seu filho André Gonçalves Godinho Fróes.
          Também sobre o casal Edvaldo e Elaine disse o Dr. João Jaques Gon-
          çalves Godinho que “além de colegas, sempre fomos grandes amigos
          e posteriormente cunhados. Casou-se Edvaldo com a minha irmã,
          Maria Elaine, com quem teve quatro filhos, constituindo uma família
          exemplar, sobre todos os aspectos, três médicos e um advogado. Todos
          seguiram o seu exemplo e o exemplo de sua dedicada esposa: determi-
          nação, seriedade, humildade e, sobretudo, ética e honestidade”.

               Edvaldo, em cada momento de sua vida há o despertar das re-
          miniscências de um bom-rapaz. Assim viveu o confrade num mo-
          mento de várias transformações políticas com consequências desas-
          trosas para a sociedade da época. Nota-se que, meus caros confrades
          e confreiras, era uma época explosiva, marcada por muitos e muitos
          movimentos revolucionários e que pretendiam demolir a tradição da
          arte pelo fim das utopias. Foi neste cenário que o jovem Edvaldo,
          autor do livro “Um Estudante em BH nos Anos 60”, viveu dias de
          aflição e de alegrias mútuas. Assim, a sua história foi montada em
          forma de narrativa (prosa-poética), com as mais vivas lembranças de
          um jovem interiorano que desejava descobrir os mistérios das cidades
          grandes. Não obstante a convivência com os novos colegas. Era, pois,
          a primeira vez que ele se achava distante da família e de suas queridas
          cidades de Montes Claros e Janaúba.

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