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Clarice Sarmento
Cadeira N. 31
Patrono: Dulce Sarmento
DULCE SARMENTO
ramos uma turma de “capetas dos infernos”. Não sei quem pri-
meiro utilizou o epíteto. Acho que uma de minhas tias que
Émorava conosco e sofria com as travessuras. Só sei que “pegou”.
Dona Sinhá, sogra de Mariafra Sarmento, que era nossa vizinha, “Vá”,
como era chamada pelos netos, também o utilizava ao nos expulsar
para “atentar” noutro lugar.
Na rua Melo Viana daqueles tempos éramos os moleques mais
travessos: eu, Geraldinho, Zé, Honor, Mineu e Rosalvinho (onde an-
dará o Rosalvinho?) Esses dois últimos eram mais expectadores co-
niventes que atuantes. Rômulo era eventual: enturmava-se com os
primos quando de visita, pois morava distante. Nice e Honor brin-
cavam conosco mas contavam para nossas mães todos os malfeitos e
apanhavam de todos nós.
É neste cenário de minha infância que encontro sempre a pre-
sença de Tia Dulce. Era assim chamada por todos por ser tia de Ho-
nor e Mineu. Era nossa prima e minha madrinha.
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